Você já se deparou com flores que nasceram no tronco de uma árvore? Muitas pessoas pensam que essas são plantas parasitas, mas há algumas diferenças entre as parasitas e as epífitas. Veja no que diferem essas flores e curiosidades sobre elas:
Diferenças
As parasitas são aquelas que se instalam sobre outra planta ou árvore e se alimentam de sua seiva. Como não conseguem nutrição suficiente por meio da própria fotossíntese, elas encravam suas raízes, conhecidas como haustórios, no caule ou no tronco de seu hospedeiro, atingindo o sistema vascular e retirando a seiva de que precisa para nutrir-se. Há espécies subterrâneas e outras que vivem dentro dos tecidos do hospedeiro e aparecem somente na época da floração. Alguns exemplos são a erva-de-passarinho, o cipó-chumbo e a fios-de-ovos.
A raflésia é mais uma planta parasita, natural das florestas tropicais de Sumatra e de Bornéu, e produz a maior flor do mundo, que atinge cerca de 1 m de diâmetro.
Já as epífitas, assim como as parasitas, vivem sobre outras plantas ou árvores. No entanto mantêm uma relação de simbiose com seus hospedeiros, o que significa que uma contribui com a sobrevivência da outra. Elas se desenvolvem sem contato com o solo e germinam entre as frestas das árvores. Suas raízes buscam a umidade, a água da chuva e as partículas orgânicas presentes no ar a fim de nutrir as flores sem prejudicar o hospedeiro. A samambaia, uma das plantas ornamentais mais populares, é um exemplo de planta epífita.
Os exemplos mais comuns de flores epífitas são as orquídeas, presentes em quase todos continentes; e as bromélias, flores ornamentais com grande resistência e capacidade de adaptação ao ambiente, que absorvem a água e os nutrientes necessários para a sua sobrevivência pelas folhas cobertas por escamas ou pelas rosetas.